Este coelhos não entregam ovos, nem produzem chocolate. Mas fazem tantas coisas incríveis nos livros infantis, e mudam tantos rumos das histórias, que dedicamos a eles essa seleção especial pré-Páscoa. Veja quem são os coelhinhos mais marcantes da literatura infantil:

Bibo

Entre uma sonequinha e outra, o coelhinho Bibo, criado por Silvana Rando, mostra o encanto das pequenas descobertas em um cotidiano aparentemente banal - e assim, se conecta com os leitores bem pequenininhos. O coelho se entretém com os cheiros e as cores ao fazer as compras com sua mãe em Bibo no Mercado (Companhia das Letrinhas, 2024). Curte um dia à beira-mar com direito a encontro com siri em Bibo na praia (Companhia das Letrinhas, 2024). Faz uma visita aos avós, ajudando a cuidar dos animais e descobrindo o ritmo da vida no campo em Bibo no sítio (Companhia das Letrinhas, 2023). E, finalmente, mostra como pode ser intenso um dia na escola, se dividindo entre brincadeiras, colegas e momentinhos de descanso em Bibo na escola (Companhia das Letrinhas, 2023).

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Cristina Brinca

Em Cristina brinca (Brinque-Book, 2024), de Micaela Chirif e Paula Ortiz, a coelha Cristina parece se divertir em meio a pequenezas. O botão perdido atrás da cortina. O vaso de flor. Uma xícara. Quando a noite cai, ela se aventura no escuro, dança com os vagalumes e não larga as mãos da sua menina - mostrando como são profundos os laços que unem as crianças aos seus brinquedos mais queridos. Uma viagem tocante e cheia de imaginação.

O coelho, o escuro e a lata de biscoitos

O coelho desta história, criada por Nicola O'Byrne, não quer saber de dormir. Cair no sono? Nada disso. Então, ele tem uma ideia sem precentes: resolve trancar o escuro dentro de uma lata de biscoitos. Mas a jornada de O coelho, o escuro e a lata de biscoitos (Brinque-Book, 2021) mostra justamente que o breu não é o único responsável por nos fazer cerrar as pestanas... e que é super importante para tantos outros animais. 

As aventuras de Pedro Coelho

Há mais de cem anos esse coelhinho vem encantando crianças no mundo todo. Criado pela inglesa Beatrix Potter (1866-1943), Pedro Coelho aparece no livro As aventuras de Pedro Coelho (Companhia das Letrinhas, 2014) em quatro narrativas diferentes: “A história de Pedro Coelho”, “A história do coelho Benjamin”, “A história dos coelhinhos Flocos” e “A história do sr. Raposão”. 

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Mônica é daltônica?

Ele pode não ser o personagem principal, mas está sempre no centro de todas as tramas da Turma do Limoeiro - e em Mônica é daltônica? (Companhia das Letrinhas, 2015), não seria diferente. Sansão, o coelhinho da Mônica, é o maior alvo dos planos mirabolantes de Cebolinha. Como nunca consegue roubá-lo, acaba sofrendo com as coelhadas da Mônica. Neste livro, no entanto, quem faz um plano infalível é Zé Luís, nesta que é a primeira história publicada na revista da Mônica, em 1970, e ilustrada nessa edição especial por Odilon Moraes.

O coelhinho que queria dormir

Roger tinha muito sono, mas não conseguia pegar no sono. Sua mãe, a coelha, decide, então, levá-lo ao Senhor dos Bocejos para descobrir porque o coelhinho tem tanta dificuldade para dormir e como driblar essa resistência. Se algum pai ou mãe se identifica, este livro tem a intenção de ajudar a fazer qualquer criança dormir. Contada com a entonação e usando certas palavras, o terapeuta sueco Carl-Johan Forssén Ehrlin promete levar crianças ao relaxamento e ao tão esperado sono com O coelhinho que queria dormir (Companhia das Letrinhas, 2015).

Lolô

Lolô (Companhia das Letrinhas, 2013) é um lobo que tem como melhor amigo um coelho, o Tom. O que eles não sabem é que coelhos e lobos não são exatamente amigos – e que lobos podem ser bem assustadores para os pobres coelhinhos. E é numa brincadeira um pouquinho exagerada que a amizade dos dois vai ser testada.  

Cabumm!

Em Cabumm! (Companhia das Letrinhas, 2001) personagem principal é um passarinho, mas é um coelho que vai fazer toda a diferença na vida dele. Segismundo é o pássaro que despenca do ninho quando tenta voar pela primeira vez e, traumatizado, só sabe piar “cabumm!”. E Carlos Gustavo, o coelho, é quem vai ajudar a ave a superar o trauma, voltando ao dia em que esse acidente aconteceu. Um livro para todo mundo sentar no divã e pensar nos próprios “cabuns”. 

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